A questão da publicidade para crianças


A publicidade para crianças deve ser proibida?

Em Julho deste ano foi aprovado um projeto de lei que proíbe a propaganda para crianças de até 12 anos e impõe restrições à propaganda destinada ao público adolescente. Isso vem gerando inúmeras discussões. De um lado, os a favores da lei alegando que a propaganda destinada a crianças não é ética, que as crianças estão sendo influenciadas pela propaganda a pedir, implorar, ordenar que seus pais comprem o que querem, como se fosse dever da publicidade a educação das crianças. De outro os defensores da permanência da propaganda voltada ao público infantil.




Mas, afinal, seria correto proibir esse tipo de propaganda? Não é preferível impor certas normas/regras à total extinção? 

A proibição da publicidade para crianças, à grosso modo, é uma censura, uma quebra de comunicação entre o comunicador e o receptor, o vendedor e o consumidor. Com esse projeto de lei, o governo estaria controlando o que quer que seja publicado ou não. Uma espécie de ditadura midiática.

A meu ver, o certo não é, e nunca será, a total proibição da publicidade destinada às crianças. Uma opção seria o CONAR restringir certos tipos de anúncios, estratégias de vendas, com intuito de tornar esse tipo de publicidade menos apelativo. A (com o perdão do uso da palavra) proibição de frases do tipo “Peça a seus pais para comprar nosso produto”, por exemplo, amenizaria as reclamações feitas.




“A publicidade para crianças é ética?”

Essa é a pergunta da vez. Talvez seja feita por decorrência da generalização das campanhas publicitárias destinadas ao público infantil. - Afinal, é ou não ética?
- A partir do ponto que a propaganda perde o propósito de vender um produto, e passa a persuadir, hipnotizar as crianças ao ponto de fazê-las pensar que precisam do que está sendo anunciado, ela perde seu real propósito, tornando-a em algo desrespeitoso, podendo portanto, chamá-la de não-ética

Enquanto nada é aprovado, espero que os interessados na proibição repensem no que está sendo posto em questão, para que não sejam tomadas decisões premeditadas que atrapalhem o mundo da propaganda.

4 Comentário:

4 de outubro de 2009 às 02:33 Biscoito disse...

eu acho bem isso mesmo... restringir é valido, até necessário nesse caso. mas proibir eu acho demais

4 de outubro de 2009 às 02:36 dosAnjos Gabriel disse...

Toda censura é um desacato, já dizia o sábio. Profissa o bagulho aqui, hein, mano? Quando quiser crítica de filmes, análise da situação geo-política mundial ou algum idiota, já sabe onde achar ;D é nois!

5 de outubro de 2009 às 18:01 Unknown disse...

Eu sou TOTALMENTE CONTRA a proibição de qualquer tipo de propaganda. Vende quem precisa, compra quem precisa, oras. É simples. Uma coisa que está em falta na sociedade de hoje é autoridade - em vários casos, mas vamos destacar a autoridade paterna, neste caso. Se o seu filho quer um brinquedo, avalie as circunstancias: se você julgar certo, compre, se não diga não ao seu filho, explique-se, sei lá, use seus meios, cada um tem seus motivos. O problema é educação e não publicidade. É o mesmo caso das mães americanas que querem processor o McDonalds porque suas filhas são gordas. Parei por aqui! HEAOIUHA
Beijãao!

5 de outubro de 2009 às 21:20 dosAnjos Gabriel disse...

"O problema é educação e não publicidade." - CONCEIÇÃO, Isadora. Sem mais.

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